Nunca fui muito amigo de massagens. A empresa onde trabalho tem convênio com uma clínica de massagistas que uma vez por mês vão a empresa oferecer massagens tradicionais, como shiatsu, auriculoterapia e etc., mas eu nunca faço. Sei lá, apenas não curto. Não consigo me sentir a vontade, não me sinto relaxado como todos falam, e por isso não faço.
Já tinha lido alguma coisa e visto reportagens sobre a massagem tântrica, e até cheguei a me interessar pela proposta, principalmente por esse movimento que venho fazendo, as vezes involuntariamente, em direção ao budismo (outro dia falo sobre isso). Massagem tântrica é, pra ser bem direto, uma forma de massagem inspirada no Tantra, filosofia budista que acredita que a energia Kundalini, essencial para o bem estar pessoal, nasce na região pélvica; a massagem tântrica teria, assim, o objetivo de ativar a sensibilidade e as reações bioelétricas do corpo humano, por meio do orgasmo, que no Tantra tem um objetivo muito maior que o prazer. O objetivo, mais do que a satisfação sexual, é descobrir o próprio corpo, liberar energia por meio do contato físico. Assim, segundo o Tantra, o prazer sentido na massagem é superior e mais completo do que o sentido numa relação sexual, pois enquanto o sexo tem como única finalidade o prazer, a massagem tântrica tem como objetivo a liberação de Kundalini, a energia orgástica represada. Mais ou menos isso. Me corrijam, massagistas tântricas! rs Mas enfim, a proposta é sim, interessante e bonita, então resolvi tentar.
Numa dessas buscas pela internet encontrei a Érica Aguiar, empresária e dona de uma clínica de massagem tântrica que atende em SP. Fiz o contato inicial para ter alguma informação e ela foi simpática de uma forma muito cativante. Me explicou com detalhes como funciona a massagem – inclusive sendo paciente com minha insistência! Fez até um arranjo na agenda pra conseguir me atender no horário que eu poderia. Enfim, marcamos.
Ao chegar lá me impressionei: como ela é linda! Usava um microvestido solto que realçava ainda mais o corpo perfeito dela. Impossível não sentir nenhum tipo de atração física. E ela, tão simpática, me deixou muito à vontade. Tomei um banho e fui para o quarto. E começamos.
A sessão deve ter durado cerca de 40 minutos, e posso dizer que foi uma das melhores experiências da minha vida. Não é uma massagem convencional, com toques fortes e pesados no corpo. Pelo contrário, os toques são leves, muito leves, por vezes quase imperceptíveis. A sensação de relaxamento que isso proporciona é maravilhosa! O prazer sexual que se sente é único, muito diferente do que se sente numa relação sexual comum; é como se fosse um prazer completo, pleno e perfeito. É como se nada mais fora dali importasse. Como se a vida se resumisse àquela cama e aquela mulher incrível me proporcionando o melhor prazer da vida.
Sentiu tesão pela massagista? Claro que sim. Uma mulher incrivelmente linda e gostosa sentada em cima de mim de lingerie me dando prazer é tudo o que um homem poderia sonhar.
Rola sexo? Não rolou penetração na vez em que fui, mas não sei se poderia acontecer. A vontade é enorme, e o mais curioso de tudo é que o tesão é diferente do que se sente numa relação comum. Senti sim vontade de fazer sexo com ela, muita vontade. E teria feito. Mas é diferente. É um tesão intenso, mas no sentido de compartilhar o bem estar que se sente. Ainda não sei como funcionam essas coisas no tantra, mas não custa perguntar na próxima.
Faria de novo? Não só faria como farei, com certeza, e não pretendo demorar muito.

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