Vivemos hoje na era do "sexo fácil". É completamente simples encontrar conteúdo erótico, seja na internet, na televisão, nas ruas. Sex-shops se multiplicam como lojas de conveniência. Sites de conteúdo adulto são lançados numa quantidade tão grande que a extensão .xxx já foi criada, exclusivamente para sites com conteúdo pornográfico, para o desespero das tradicionais revistas masculinas como a Playboy, que viram sua clientela praticamente sumir - a ponto de a Playboy do Brasil anunciar definitivamente que vai parar de publicar revistas físicas. Fotógrafos lançam diariamente ensaios sensuais completos na rede, alimentando a busca dos que correm ao encontro de bundas redondinhas e seios empinados na internet. A indústria do entretenimento adulto lucra milhões de dólares todos os anos. Grandes conglomerados empresariais com know how em sexo surgem todos os anos. Produtoras e atores de filmes pornográficos concorrem diariamente num mercado aquecido. Acessórios, filmes, roupas, enfim, toda uma gama de produtos são criadas e lançadas todos os dias num mercado cada vez mais lucrativo e em alta, com um único objetivo: saciar o tesão de pessoas ao redor do mundo.
Com toda essa facilidade, com tanto material ao alcance das mãos, com tanta coisa na internet - muitas vezes gratuitamente, por que as pessoas ainda pagam para ter sexo com uma acompanhante?
Por mais completo que pareça ser, a resposta é simples. Há algo que uma acompanhante oferece que nem mesmo o maior grupo empresarial do sexo no mundo pode oferecer. Nem mesmo o mais bem produzido filme erótico consegue entregar. Nem mesmo a mais sensual fotografia consegue suprir: a necessidade humana de contato físico.
Mary Cerqueira twitter.com/MaryCerqueiragp
Somos seres interativos por natureza. Foi a interação entre seus iguais que permitiu que nossos ancestrais, ainda no período evolutivo, conseguisse sobreviver à tantas intempéries. Precisamos do contato humano. Precisamos do olho no olho, do toque, da pele na pele, da reação do outro às nossas ações. E isso, no sexo, só pode ser suprido com a presença de outra pessoa. Por melhor que seja, um filme erótico é impessoal, não é estimulado pelas nossas ações. Ao assistir um filme erótico, pode haver a excitação, mas nunca a interação. Para isso, só outra pessoa.
E aí entram, nessa indústria gigantesca do sexo, as acompanhantes. Elas, como profissionais que são, sabem entregar toda a interação prazerosa que o sexo exige. Mais do que simplesmente um orgasmo, elas entregam companhia, atenção, afeto. Elas ouvem o que o outro tem a dizer. Elas dão risada. Fazem rir. Elogiam. Comentam. Aconselham. Uma acompanhante sabe dar ao outro o prazer que ele quer e, mais além, precisa receber. Elas sabem olhar de um jeito excitante, tocar onde dá mais prazer, beijar nos pontos certos, estimularem, se deixam serem estimuladas. Mais do que uma máquina que proporciona prazer, uma acompanhante proporciona, como o próprio nome diz, companhia, inclusive para o sexo.
Assim como em qualquer profissão, uma acompanhante vende algo muito maior e mais valioso que qualquer produto, qualquer serviço: seu corpo, sua intimidade, sua interioridade, sua feminilidade. Ela cede o que há de mais pessoal, mais particular na vida de uma mulher, para ser compartilhado e proporcionar ao cliente a satisfação da necessidade de interação, intrínseca ao ser humano. E, como profissão, cabe aos seus clientes unicamente respeitar os limites impostos e os valores estabelecidos por elas, pois elas estão, mais do que cobrando por sexo, suprindo uma necessidade primitiva dos seres humanos. Ao colocar um valor, uma acompanhante calcula não apenas o tempo em que ficará à disposição do cliente. Ela calcula o quanto de tempo está perdendo da própria vida, da convivência com seus amigos, com sua família. E, se ela resolveu colocar preço nisso, por favor: apenas respeite.
Assim como em qualquer profissão, uma acompanhante vende algo muito maior e mais valioso que qualquer produto, qualquer serviço: seu corpo, sua intimidade, sua interioridade, sua feminilidade. Ela cede o que há de mais pessoal, mais particular na vida de uma mulher, para ser compartilhado e proporcionar ao cliente a satisfação da necessidade de interação, intrínseca ao ser humano. E, como profissão, cabe aos seus clientes unicamente respeitar os limites impostos e os valores estabelecidos por elas, pois elas estão, mais do que cobrando por sexo, suprindo uma necessidade primitiva dos seres humanos. Ao colocar um valor, uma acompanhante calcula não apenas o tempo em que ficará à disposição do cliente. Ela calcula o quanto de tempo está perdendo da própria vida, da convivência com seus amigos, com sua família. E, se ela resolveu colocar preço nisso, por favor: apenas respeite.
Gozar, qualquer vídeo do XVideo faz. Uma acompanhante te proporciona prazer no toque, no olho no olho, na carícia, no beijo. E isso, meu amigo, é muito diferente!



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